Sem desculpas para acabar com 14º e 15º

A bola está com a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara e a desculpa de falta de quórum para votar a proposta que acaba com o 14º e o 15º salários de deputados e senadores não serve mais. Mesmo em meio à ressaca das eleições e em véspera de feriado, 422 deputados estiveram oficialmente no plenário ontem, dos quais 53 são integrantes da CFT. Ou seja, o número de parlamentares presentes em Brasília é mais do que suficiente para votar hoje de manhã, às 10h, o projeto que acaba com os extras dos congressistas.

Para garantir o quórum mínimo de 17 presentes, o presidente da CFT, Antônio Andrade (PMDB-MG), entrou em contato com todos os 66 integrantes da comissão, incluindo os suplentes, para pedir que não faltem à sessão. O objetivo é evitar que se repita a cena ocorrida no último encontro, quando o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), pediu a verificação de quórum ao ver que o tema dos salários extras seria votado, o que derrubou a reunião porque havia poucos parlamentares na sala.

A pauta da comissão tem hoje 58 propostas a serem analisadas. Para a votação do projeto de decreto legislativo que acaba com a mordomia histórica, é preciso haver um requerimento de inversão de pauta para que ele figure no topo da lista, como fez na última reunião o relator, Afonso Florence (PT-BA). “Apresentarei de novo, se for necessário, para que votemos esse tema o quanto antes e viremos logo essa página na Câmara”, comenta o deputado.

Fonte: Congresso em Foco

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