Da redação do Conectado ao Poder
Novo limite estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal permite que usuários possuam até 133 cigarros de maconha, alarmando especialistas e sociedade
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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a posse de até 40 gramas de maconha será o novo critério para diferenciar usuários de traficantes. A decisão, que busca descriminalizar o uso pessoal da droga, provocou reações intensas e levantou preocupações sobre os possíveis impactos sociais e de saúde pública.
A quantidade e seus desdobramentos
Especialistas alertam que 40 gramas de maconha são suficientes para produzir de 40 a 133 cigarros da droga, considerando que um baseado pode variar entre 0,3 grama e 1 grama. Essa quantidade foi considerada absurda por muitos, pois supera em muito o consumo médio de um usuário casual, e pode facilitar a distribuição ilegal.
A sociedade civil também expressou suas preocupações. Pais, educadores e líderes comunitários temem que a decisão do STF incentive o uso da maconha entre os jovens e torne mais difícil a prevenção e o combate ao uso abusivo.
Contexto da decisão
A decisão do STF faz parte de um movimento mais amplo para revisar a legislação sobre drogas no Brasil. O objetivo é reduzir a população carcerária e tratar o uso de drogas como uma questão de saúde pública, ao invés de criminalizá-la. No entanto, muitos argumentam que o limite estabelecido é impraticável e pode gerar mais problemas do que soluções.
Em suma, a decisão do STF de permitir a posse de até 40 gramas de maconha como critério para diferenciar usuários de traficantes tem gerado controvérsias e preocupações significativas. Enquanto alguns veem a medida como um avanço na abordagem das políticas de drogas, outros acreditam que ela pode trazer mais desafios para a sociedade e as autoridades.