Terracap participa de força-tarefa na construção do hospital de campanha

Serão 200 leitos, dentro do Mané Garrincha, de retaguarda para pacientes que venham a contrair e desenvolver sintomas graves da Covid-19

“Tenho muito orgulho em saber que o meu trabalho está colaborando com uma ação de extrema importância para salvar vidas”. O depoimento é de Michel dos Santos. Enquanto a população está recolhida em casa, por recomendação das autoridades de Saúde para conter o avanço da disseminação do novo coronavírus, o colaborador terceirizado da Terracap faz parte do grupo que une forças no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na construção de 200 leitos de retaguarda, numa área de 6 mil metros quadrados, para atender pacientes que venham a contrair e desenvolver sintomas graves da Covid-19.

Segundo a Secretaria de Saúde, a medida se torna necessária para resguardar o atendimento dos pacientes em remissão, ou seja, que já tiveram alta dos leitos com suporte respiratório nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda estão em recuperação e não podem voltar para casa. A pasta estima que a taxa de permanência dos pacientes nos leitos instalados no estádio chegue a até 14 dias, a depender da situação clínica de cada pessoa.

Serviços como retirada de forros, pintura, passagem de tubos e equipamentos, lixamento de paredes, instalação de tela de proteção e segurança nas cadeiras, entre outros serviços necessários para a montagem da estrutura, estão sendo realizados pela equipe da Terracap.

“A Terracap está presente nessa missão essencial que é a implantação do hospital no estádio. É gratificante verificar o quanto é importante o trabalho de todos, dos voluntários, dos órgãos de Governo. Todos no mesmo objetivo”, afirmou o presidente da Terracap, Izídio Santos, também presente no Mané Garrincha hoje pela manhã.

Infraestrutura
De acordo com a Secretaria de Saúde, até a próxima semana, será iniciada a compartimentação dos ambientes, montando uma configuração padrão para os leitos. Diferente das demais unidades da Federação, eles não serão instalados no gramado do estádio, mas no primeiro andar do Mané Garrincha, que possui uma estrutura mais adequada.

Ainda assim, o espaço vai passar por uma reestruturação para atender critérios hospitalares, com mudanças na rede elétrica, higienização do ar-condicionado e instalação de dispositivos para álcool em gel e equipamentos médicos. A ideia é revitalizar a estrutura para melhorar as condições físicas, sanitárias e de segurança aos pacientes.

“Estamos trabalhando à frente e nos preparando para o futuro. Não vamos esperar o problema começar para resolver. Caso a situação piore, aqui será a retaguarda. Nos organizamos construindo essa estrutura, e na medida que for preciso, os leitos serão colocados à disposição da população. O sistema de saúde está preparado para defender e proteger as pessoas”, garantiu o secretário de Saúde, Francisco Araújo.

Fonte: Agência Brasília

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