Da redação do Conectado ao Poder
Com o recebimento dos benefícios financeiros de fim de ano, cresce o alerta sobre o aumento significativo de golpistas buscando enganar as pessoas.
No programa Rota Atividade, uma enquete revelou uma preocupante mudança no cenário dos crimes, deixando para trás a concepção antiquada de que os roubos eram exclusivamente físicos. Os golpistas, cada vez mais espertos, exploram as ferramentas da internet para enganar indivíduos desavisados. Diante desse panorama, o programa busca alertar os ouvintes sobre os perigos cibernéticos, levantando a questão: Você já foi vítima ou conhece alguém que tenha caído em algum golpe virtual? Uma reflexão necessária diante do avanço e sofisticação dos criminosos digitais.
No decorrer do programa, uma ouvinte que optou pelo anonimato, compartilhou uma experiência dolorosa ao revelar ter sido vítima de uma traição financeira por parte de um membro de sua própria família. Apesar da tristeza da situação, a ouvinte expressou uma notável esperança em reconstruir sua vida financeira. “Eu já caí em um golpe! Eu sou inteligente, mas fui burra dessa vez. Meu Deus cair no golpe com parente, meu filho. É difícil, decepcionante, mas eu vou me levantar”.
Um dos aplicativos de troca de mensagens mais conhecidos em todo o mundo não ficou imune às táticas dos estelionatários. Maria, residente em Planaltina, compartilhou uma experiência em que tentaram conquistá-la por meio de uma proposta de emprego dos “sonhos”. No entanto, sua perspicácia permitiu que identificasse a tentativa de golpe, levando-a a querer alertar as pessoas sobre a importância de ficar atento a chamadas e mensagens suspeitas. “Esses dias mandaram no meu WhatsApp um golpe dizendo que era para eu entrar em um link que eles mandaram, eu iria ganhar 300 mil para trabalhar sem sair de casa, de imediato eles iriam mandar 20 mil. Não sei, nem vi, bloqueei na hora, começou os golpes”, avaliou.
A prática de se passar por atendente de banco, o envio de links suspeitos e até mesmo o argumento da necessidade de repassar informações pessoais para evitar um suposto roubo eletrônico são algumas das armadilhas frequentes dos criminosos virtuais. Recentemente, Joana vivenciou uma experiência singular, na qual os malfeitores exploraram o apelo emocional ao tentarem se passar por sua própria filha. “Eu já fui vítima, só não paguei resgate, mas já ligaram várias vezes se passando pelos meus filhos, por coincidência, o choro, a voz da pessoa parecia mesmo com a voz do meu filho, mas eu não paguei”.
Em um relato vindo de Santa Maria, Washington se tornou um exemplo de vigilância ao perceber que estava prestes a ser vítima de um golpe, conseguindo evitar possíveis prejuízos. “Me ligaram do presídio falando que tinham sequestrado minha filha, eu fiquei enrolando eles porque só tenho um filho homem”. Sua rápida reação diante de uma situação suspeita ressalta a importância de estar alerta no mundo virtual. Para os leitores do Conectado ao Poder, a mensagem é clara: mantenha cuidado e desconfie de ligações, mensagens e de qualquer circunstância que possa sugerir um golpe. A prevenção é a melhor defesa nesse cenário digital, e a cautela individual pode fazer a diferença na proteção contra possíveis armadilhas.
