Da redação do Conectado ao Poder
Regiões que terão segundo turno apostam, em maioria, na direita
15 estados elegeram, em primeiro turno, os seus representantes de governo. Desse número, 10 optaram por nomes de direita e 5 de esquerda.
Os 10 governos de direita são nos seguintes locais: Acre (Gladson Cameli-PP), Distrito Federal (Ibaneis Rocha-MDB), Goiás (Ronaldo Caiado-União Brasil), Mato Grosso (Mauro Mendes-União Brasil), Minas Gerais (Romeu Zema-Novo), Paraná (Ratinho Júnior-PSD), Pará (Helder Barbalho-MDB), Rio de Janeiro (Cláudio Castro-PL), Roraima (Antônio Denarium-PP) e Tocantins (Wanderlei Barbosa-Republicanos).
A esquerda foi eleita no Amapá (Clécio Luís-Solidariedade), no Ceará (Elmano de Freitas-PT), Maranhão (Carlos Brandão-PSB), Piauí (Rafael Fonteles-PT) e Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra-PT).
2º turno
12 estados, que não tiveram definição primária, terão segundo turno para governador. A preferência de grande parte é por comandos de direita, totalizando 8. Em Alagoas, a disputa está entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil), Amazonas tem concorrência entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB), a Bahia terá que decidir entre Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil), Jerônimo teve melhor resultado em primeiro turno.
No Espírito Santo, o segundo turno será entre Renato Casagrande (PSB) e Carlos Manato (PL), o candidato da esquerda foi o preferido nas urnas no dia 2. A população do Mato Grosso do Sul tem de opções Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB), então a direita prevalece, independente do resultado. A esquerda saiu na frente em primeiro turno na disputa pelo governo da Paraíba, João Azevedo (PSB) teve 39,65% dos votos válidos e Pedro Cunha Lima (PSDB) 23,90%.
Em Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) foi priorizada no primeiro momento, com 23,97% dos votos válidos, contudo vai para o segundo turno com Raquel Lyra (PSDB), que teve 20,58%, podendo a direita virar, pois Anderson Ferreira (PL), nome de relevância que concorria ao governo, foi rejeitado por Marília e pode, assim, formar alianças com Raquel, fortalecendo a candidata. O Rio Grande do Sul tem competição entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB). Rondônia também somente vê a direita com Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL).
Em Santa Catarina, há páreo entre direita e esquerda, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT). Jorginho Lima tem forte potencial para ser o vitorioso, pois em primeiro turno teve 38,61% dos votos válidos, enquanto Décio teve 17,42% e os outros nomes que concorriam são de partidos de direita. Sergipe tem luta entre Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD), com o petista sendo o favorito em primeiro turno, com 44,70% dos votos válidos e Fábio com 38,91%. Por fim, São Paulo encontra a disputa entre Tarcísio (Republicanos) e Haddad (PT), com maior preferência do ex-ministro de Bolsonaro no primeiro turno.