“O eleitor quer que o candidato se posicione”, destaca pesquisadora política

Da redação

Estudo mostra que o candidato precisa ter uma opinião sobre assuntos atuais da sociedade se quiser ter êxito político

Legalização do aborto, das drogas, das armas, do casamento gay; se o candidato quer ter sucesso nas eleições é preciso que ele tenha e defenda uma opinião sobre essas e outras temáticas de assuntos atuais da sociedade.

Essa constatação está na pesquisa “O perfil do eleitor conectado”, publicada recentemente e apresentada nesta quarta-feira (29), no Programa Conectado ao Poder, da TV União. De acordo com o estudo, no qual foram ouvidos cerca de 4 mil entrevistados, ao procurarem informações sobre um candidato, 74% das pessoas se interessa por sua opinião em relação a assuntos atuais.

De acordo com a coordenadora do projeto, a doutoranda pela Universidade de Brasília (UNB) e Professora do Portal Presença Online, Maíra Moraes, “O candidato tem de se posicionar, hoje em dia. Político em cima do muro não dá mais. A sociedade não se interessa”, explica a especialista.

Segundo o estudo, outro fator importante para o cidadão é o histórico e a trajetória política do candidato. “É preciso olhar para a outra ponta desses dados para não cometer erros. Por exemplo, identificamos que fazer santinhos, adesivos, ficar postando um monte de fotos não tem mais tanto efeito assim na opinião do eleitor”, revela.

Fim do corpo-a-corpo?

Ainda de acordo com os estudos de Maíra Moraes, as próximas campanhas vão ser prioritariamente digitais. “Claro que ainda vai ter gente na rua fazendo o porta-a-porta, o corpo-a-corpo, mas a campanha nas mídias sociais vai fazer toda a diferença”, acredita.

De acordo com ela, os próximos eleitores são expectadores de influenciadores como Felipe Neto, Anitta. “São essas personalidades que, hoje, formam a opinião das outras pessoas”, pondera.

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