PSB define postura: nem adesão, nem oposição

20150417005325Em reunião do comando partidário, Rollemberg apoia independência e relação institucional com o Planalto.

Em meio ao fogo cruzado entre segmentos do PSB e o Planalto, o governador Rodrigo Rollemberg tenta demonstrar postura institucional frente à gestão de Dilma Rousseff (PT). Na reunião nacional da legenda, o governador atuou como pacificador e cobrou independência, no momento em que o GDF conta com  ajuda federal para sair da crise .

Dividido, o PSB demonstra posições variadas em relação à gestão petista. Em São Paulo, Márcio França (PSB) é o vice-governador, eleito na mesma chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), e repete a postura do diretório regional, contrária a Dilma. No Rio Grande do Sul, o mesmo acontece. Já o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho apoiou a chapa formada por PT e PMDB no segundo turno das eleições.

Rollemberg passa por  situação diferente. Quando Marina Silva (PSB) ficou fora do segundo turno, o então candidato ao Buriti escolheu apoiar Aécio Neves (PSDB), após a troca de acusações com  Agnelo Queiroz (PT).

Já socorreu

Em 2015, o PSB assumiu postura independente no Congresso. Chegou a socorrer o governo quando foi necessário, como na CPI dos Fundos de Pensão. Às vésperas da aprovação, o requerimento ficou sem as assinaturas necessárias, graças aos socialistas, e foi rejeitado.

Durante a reunião, o ex-deputado federal Beto Albuquerque  falou sobre a posição do PSB no espectro político, ao mesmo tempo que criticou a gestão de Dilma. “Não precisamos ficar puxando saco do PT para dizer que somos de esquerda”, disse.

Hora é de “cooperação”

O governador reiterou que a recomendação do PSB  é que cada caso seja analisado em si. Mesmo com a oposição feita por diretórios regionais, Rollemberg acredita em um relacionamento sem sustos. “Não atrapalha. Nossa relação é institucional, republicana, federativa. A gente sabe que o governo federal também está passando por dificuldades financeiras, mas nossa relação tem sido positiva. Não tive nenhum tipo, e tenho certeza que não terei, de retaliação em função de posição política. Até porque  os partidos podem ter posições em relação ao governo e é natural que isso aconteça, mas o governador tem que ter uma relação de cooperação com a presidência da República, em benefício da população”, opinou.

Posições separadas

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, garantiu neutralidade e cobrou a separação entre as posições partidária e institucional. “Deliberamos sobre o apoio ao governo e não houve  voto favorável a isso, mas concordamos todos com a independência. É normal que alguns estados sejam mais críticos. Na casa da gente também acontece. O que importa é que ninguém defende a entrada no governo e ter cargos. A relação partidária e a relação institucional são diferentes. Não vamos mudar nossa posição. Não estaríamos em uma democracia se precisarmos nos aliar ao governo para conseguirmos diálogo com o governo”, concluiu.

Fonte: Jornal de Brasília

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1 COMENTÁRIO

  1. Mundico disse:Comecei o dia lendo uma mate9ria que me chamou a atene7e3o: O Deputado Jorge Amanaje1s, em erstevitna ao Jornal Tribuna Amapaense, disse que “no seu governo vai adotar tolere2ncia zero contra a corrupe7e3o”. Pelo que entendi a intolere2ncia ainda ne3o comee7ou porque ele ainda ne3o foi eleito. Por ora, continuamos do jeito que este1.Mas fato que me causou espanto foi quando indagado pelo erstevitnador sobre o ore7amento da Assemble9ia – se ne3o achava muito em raze3o do que faz aquele poder -, foi enfe1tico ao afirmar: “De jeito nenhum ! .80% desse valor e9 para o pagamento de pessoal ..cada deputado tem cota de 30 mil e pode dividir por quantos assessores quiser, respeitado os limites me1ximos e mednimos de sale1rio ”. Engenheiro que e9, acho que o Presidente esqueceu de calcular alguma coisa.A Assemble9ia tem 24 Deputados com sale1rio de cerca de R$ 15.000,00, o que totaliza R$ 360.000,00. Se cada Deputado tem 30 mil para gastar de pessoal, todos juntos somam R$ 720.000,00. Considerando que a Assemble9ia tem quadro permanente de servidores que ne3o se3o muitos, acho que, todos juntos, na pior das hipf3teses, ne3o geram despesa superior a 2 milhf5es por meas. Je1 estou aqui chegando e0 beira do absurdo.Crescendo ainda no absurdo, considero, apenas para efeito dessa conjectura, que as vantagens dos Deputados ne3o ultrapassam 50 mil para cada um. Isso daria um total de R$ 1.200.000,00.Despesas outras, encargos sociais, manutene7e3o do pre9dio, chegam a R$ 1.000.000,00, ainda nadando na raia do absurdo.Ente3o temos um total de R$ 5.280.000,00. Isso je1 e9 um valor maior que o ore7amento mensal do Tribunal de Justie7a que tem mais de mil servidores em todo o Estado, pre9dios para manter, etc. c9 tambe9m duas vezes maior que o do MP que tambe9m mante9m estruturas em todo o Estado.Se, pelo que ouvi, o ore7amento da Assemble9ia e9 de 12 milhf5es por meas, ainda este1 sobrando nada menos que R$ 6.720.000,00.Voltando e0 conta do Deputado, se a Assemble9ia gasta 80% do ore7amento com pessoal, ne3o tenho outra alternativa sene3o acreditar que de pessoal se3o gastos mensalmente R$ 9.600.000,00. Acho que falta explicar alguma coisa ou tem alguma coisa errada na erstevitna.

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