Rollemberg aproveita o recesso para se reunir com deputados distritais

20150718192948722187oIdeia do governador é aprovar os projetos que não conseguiu no primeiro semestre. Mas discursos dos parlamentares apontam que o Buriti terá mais dificuldades.

O segundo semestre legislativo começa daqui a duas semanas e o governo se prepara para enfrentar um novo périplo nas relações com a Câmara, até mesmo com os integrantes da base aliada. Para tentar melhorar o entrosamento com os parlamentares e, assim, aumentar a receptividade dos deputados aos projetos de interesse do GDF, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) se reuniu com distritais durante o recesso. Nos encontros, ouviu críticas duras, recolheu sugestões e pediu apoio dos integrantes da Casa na aprovação de propostas que preveem aumento de receitas. O socialista também debateu com o líder do governo, Julio César (PRB), um cronograma para liberação das emendas parlamentares. Ainda assim, a resistência dos deputados é grande.

A presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT), classifica como “difícil” a votação de temas impactantes no orçamento, como o aumento do IPTU e a venda de ações de estatais. Para a pedetista, rompida com o GDF desde o começo de junho pelo “excesso de petistas na administração”, o Buriti precisa se articular para “convencer os distritais a votar projetos polêmicos”. “Eu não tenho expectativas para grandes mudanças no segundo semestre”, afirma. Sobre a atuação nos primeiros seis meses, Celina avalia que a Casa — assim como a Câmara dos Deputados — está mais independente do Executivo. “Não vamos dizer sim a qualquer projeto que o governo tentar passar. O aumento do IPTU, por exemplo, foi enviado de um jeito impossível de ser aprovado”, criticou. E cobrou agilidade de Rollemberg: “O governo deve ter criatividade e agilizar a emissão de alvarás e habite-se. Brasília está parada. Precisamos desburocratizar.”

Entre as propostas atualmente em estudo e que podem ser enviadas à Câmara Legislativa no segundo semestre estão a cobrança de áreas verdes públicas ocupadas em bairros, como lagos Sul e Norte; a venda da folha de pagamento dos servidores, atualmente sob gestão do BRB; o pagamento de precatórios e dívidas com a União com depósitos judiciais; e a revisão da Contribuição da Iluminação Pública (CIP). A mais polêmica, entretanto, deve ser o projeto que atualiza a tabela usada como base de cálculo para o IPTU.

Temas de propostas que estão em análise no governo e que deverão ser enviadas à Câmara Legislativa no segundo semestre deste ano ou no início de 2016:

» Cobrança de áreas verdes públicas ocupadas em bairros como os lagos Sul e Norte

» Venda da folha de pagamento dos servidores, atualmente sob gestão do BRB

» Pagamento de precatórios e dívidas com a União com depósitos judiciais

» Revisão da Contribuição da Iluminação Pública (CIP)

» Atualização da tabela usada como base de cálculo para o IPTU

Fonte: Correio Braziliense

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