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Planalto arregimenta argumentos contra apetite do PSB

O Planalto começou a introduzir nas pretensões do PSB uma “vacina anticargo”. Vitorioso no processo eleitoral municipal, o partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi confrontado com um levantamento que mostra que a expansão da legenda ocorreu sob o guarda-chuva do governo federal, principalmente em áreas de atuação do Ministério da Integração Nacional, comandado pelo PSB.

A presidente Dilma Rousseff, que na terça-feira receberá para uma conversa descontraída lideranças petistas e peemedebistas, em seguida deverá receber Campos. Embora no Planalto não se fale em ampliação da presença do partido no primeiro escalão, por considerar que a legenda já dispõe de duas Pastas, Integração Nacional e Portos, a primeira delas classificada pelo governo como “polpuda” em função da sua capilaridade, o PT teme que isso possa ocorrer.

Nos bastidores, dirigentes petistas reconhecem o crescimento do PSB, mas preferem dizer que o partido já está muito bem aquinhoado. Ainda na avaliação petista, as acomodações pós-eleições deveriam se resumir a atender a Gabriel Chalita, do PMDB, considerado peça fundamental na vitória de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, e o PSD, de Gilberto Kassab, como se desenha no Planalto. Eles não gostariam de ver o PSB ampliar seu espaço na Esplanada, mas temem que isso possa acontecer.

Fonte: Congresso em Foco

Valério depõe ao MPF e cita Lula, Palocci e Celso Daniel

Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro. Espontaneamente, marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Fez relatos novos e afirmou que, se for incluído no programa de proteção à testemunha – o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações.

Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal. O depoimento é mantido sob sigilo. Segundo investigadores, há menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no mensalão – o tribunal analisou o caso do dinheiro enviado a Duda Mendonça em Miami e acabou absolvendo o publicitário.

Ainda no recente depoimento à Procuradoria, Valério disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre um assunto com o qual parecia não ter intimidade: o assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel.

A “troca” proposta pelo empresário mineiro, se concretizada, poderá livrá-lo da prisão porque as testemunhas incluídas no programa de proteção acabam mudando de nome e passam a viver em local sigiloso tentando ter uma vida normal. No caso da condenação do mensalão, Valério será punido com regime fechado de detenção. A pena ultrapassou 40 anos – o tempo da punição ainda poderá sofrer alterações no processo de dosimetria. O empresário ainda responde a pelo menos outras dez ações criminais, entre elas a do mensalão mineiro.

Ressalvas. Os detalhes do depoimento, assinado por Valério e pelo criminalista Marcelo Leonardo, seu advogado, são tratados com reserva pelo Ministério Público. O empresário sempre foi visto por procuradores da República como um “jogador”. Anteriormente, chegou a propor um acordo de delação perante o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, autor da denúncia contra o mensalão mas, sem apresentar novidades, o pedido foi recusado.

O novo depoimento pode ser, na avaliação de procuradores, mais uma manobra estratégica a fim de ele tentar se livrar da severa punição imposta pelo STF.Para Gurgel, benefício da delação não se estende a mensalão

Por isso, as informações e novas acusações estão sob segredo.

O Ministério Público analisará se abre ou não novo processo para investigar a veracidade dos dados. Gurgel ainda avalia se aceita ou não incluir Valério no programa de proteção a testemunhas.

O advogado de Valério não quis comentar o assunto num primeiro momento. Depois, disse: “Se essa matéria for publica-da e o meu cliente for assassinado terei que dizer que ele foi assassinado por conta dessa matéria. Não tenho outra opção”.

O envio do fax ao STF com o pedido de proteção foi confirmado na terça-feira passada, pelo presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto. “Chegou um fax. Não posso dizer o conteúdo porque está sob sigilo.”

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que se o empresário Marcos Valério fizer um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, ele não seria beneficiado no processo do mensalãorem julgamento no Supremo Tribunal Federal. Gurgel disse que isso só ocorreria em outras investigações e processos em curso.

Uma pessoa condenada que tenha sido beneficiada pelo instituto da delação premiada, quando aceita a colaborar com a Justiça, pode ter assegurada a redução ou até a extinção da pena, além da possibilidade de cumpri-la em regime semiaberto e até o perdão judicial. Condenado pelo STF a 40 anos, Valério é alvo de mais de dez apurações criminais País afora, tendo sido condenado em alguns deles. No dia 22 de setembro, um fax subscrito por Marcelo Leonardo, advogado de Valério, foi enviado ao presidente do STF, Carlos Ayres Britto, com pedido para que o empresário pudesse prestar novo depoimento. O documento referia-se, sem detalhar o porquê, à lei da delação premiada e à obrigação de se protegerem pessoas ameaçadas de morte.

Fonte: O Estado de São Paulo

A terceira fase da campanha: a consolidação da candidatura

O principal objetivo desta fase é levar a candidatura para as ruas e fixar junto ao eleitorado uma organização que a sustente.

Essa etapa, que antecede o período da propaganda eleitoral gratuita, pode durar, aproximadamente, três semanas. Seu principal objetivo é levar a candidatura para as ruas e fixar junto ao eleitorado uma organização que a sustente. Para que isso seja possível, é preciso ter resolvido bem o financiamento inicial da campanha e a constituição da equipe de coordenação.

O contato direto com o eleitor é o objetivo central da terceira fase

Tendo, então, a candidatura já posicionada, com o lançamento e as medidas de repercussão já executadas – e dispondo dos recursos econômicos e humanos básicos para operar – estão dadas as condições minimamente indispensáveis para levar o candidato às ruas, cidades e regiões, a fim de estabelecer seu contato com o eleitor.

Para os cargos legislativos, inicia-se nesse momento uma operação de campanha que se estenderá até o dia da eleição. Já aos candidatos a cargos executivos, passadas essas três semanas, a próxima fase deverá priorizar a gravação de programas de rádio e TV para a propaganda eleitoral gratuita.

Na fase de consolidação, as atividades do candidato já deverão estar bem definidas em sua agenda, um instrumento fundamental para aproveitar, com o máximo de racionalidade, todo o tempo disponível. Em primeiro lugar, é preciso consolidar a base de apoio, mantendo contato estreito com cabos eleitorais, líderes comunitários e políticos que apóiam a candidatura – prefeitos, deputados, vereadores.

Em segundo lugar, o candidato deve começar sua ação “corpo-a-corpo” com o eleitor, auxiliado pelos apoiadores, que criarão as oportunidades. Conforme o cargo em disputa – legislativo ou executivo – e o nível da eleição – federal ou estadual – o “corpo-a-corpo” terá maior ou menor prioridade na campanha. Assim, candidatos a cargos legislativos em todos os níveis devem atribuir alta prioridade ao contato direto com o máximo de eleitores. Já candidatos a cargos executivos – na atual eleição, Presidente e governadores – devem programar o “corpo-a-corpo” com outros critérios.

Como, em tais casos, a circunscrição eleitoral é muito vasta, o contato direto sempre será muito limitado. Assim, ele deve ser usado para provar prestígios setoriais: nas vilas populares – para demonstrar que é bem recebido pelos mais pobres – e em organizações sociais(clubes de futebol, associações profissionais, sindicatos, associações de empresários, de bairros etc) – para mostrar prestígio nestes segmentos.

Além disso, circular pelo centro das cidades visitadas oferece a chance de encontrar o cidadão comum e criar as “photo ops” – oportunidades de imagens que conseguem ganhar as páginas dos jornais e o noticiário das TVs. É óbvio que o “corpo-a-corpo” acontece com o apoio de auxiliares, que distribuem material de campanha, recebem pedidos e ajudam o candidato a cumprir sua agenda.

Fonte: Política para Políticos

A oratória da sedução: aprenda a usar o poder das palavras I

Domine a arte de usar as palavras como armas.

O político está sempre falando para um, para poucos ou para muitos. Aprende a usar as palavras como armas. Maneja ao mesmo tempo, seu nome e o seu significado. Sabe como usá-las para manifestar o pensamento e para esconder seu pensamento; para explicar e para confundir; para explicitar e para se evadir.

O discurso deve ter persuasão, muita argumentação e lógica

Seu objetivo entretanto é sempre o mesmo: persuadir, convencer, obter a aprovação. A oratória convencional do político revela inevitavelmente a sua intencionalidade. Por isso é tão fácil “decodificar” o argumento do político: a intenção, o objetivo, estão sempre ostensivamente expostos. Por isso se diz, com certa malícia e descrédito “é conversa de político”.

Reduzida a seu essencial, a oratória convencional do político é argumentativa, persuasiva, lógica e discursiva. Nada errado. Grande parte da atividade política exige este tipo de oratória. A oratória da sedução constitui-se a partir de princípios, técnicas e objetivos, completamente diferentes dos buscados pela oratória clássica, da persuasão racional.

Desde logo, na sedução, como se viu, busca-se mais que o voto ou o apoio. Busca-se nela, a adesão incondicional, um nexo emocional que provoque a “entrega” do seduzido ao seu sedutor.

Se a oratória clássica (ainda que modernizada) funciona, primacialmente, pelo exercício de uma argumentação que se imponha logicamente à razão de quem a escuta, a oratória da sedução aposta na persuasão pelos sentimentos e emoções.

Por outro lado, não há nada mais anti-sedutor do que a prática da argumentação. Não se seduz com argumentos, com discussão, com racionalidade, nem nas relações afetivas, nem na política. Argumentar supõe que a outra parte ouve prestando atenção.

Este já é, por si só, um pressuposto de difícil realização. As pessoas, como regra, estão mais interessadas em falar do que em ouvir; estão mais ocupadas com seus pensamentos e desejos, do que em escutar seus argumentos; têm dificuldades de seguir um argumento nos seus detalhes, porque precisam concentrar-se, evitar distrações. Se perderam parte do argumento, sentem-se confusas, e tendem a perder interesse no assunto.

Há regras para controlar estes riscos, quando se trata de argumentar e persuadir logicamente: discurso breve; frases curtas; linguagem simples; repetição; uso de estórias, anedotas, e exemplos; voz clara e forte; criação de expectativas e suspense, etc.

Quando se trata de seduzir, entretanto, toda a prática da melhor oratória argumentativa deve ser esquecida. Ela não só não ajuda, como impede a sedução.

Seduzir com palavras

O candidato deve sair de seu mundo pessoal, para entrar no mundo de quem deseja seduzir

Na comunicação usual, falamos a maior parte do tempo sobre nós mesmos, para expressar nossos sentimentos, idéias e opiniões.

Na oratória da sedução temos que conseguir sair do nosso mundo pessoal, para entrar no mundo do outro que queremos seduzir, comunicando-nos com a sua sensibilidade, e tendo acesso à sua psicologia. Neste contexto a palavra assemelha-se à música e se diferencia do ruído, deve provocar sensações, confundir e envolver.

A oratória da sedução usa as palavras para despertar emoções nas pessoas, pois pessoas emocionáveis são mais fáceis de atrair e conquistar. O discurso da sedução focaliza naquilo que as pessoas querem ouvir. Não há outra porta por onde entrar no mundo do outro, sem chamar a atenção e sem provocar reações defensivas.

Explore as emoções que eles sentem, usando palavras carregadas de significados, apazigue medos e inseguranças, envolva-os em uma atmosfera de esperança, use uma adulação sóbria para gratificá-los, use pausas de silêncio para valorizar o que diz e para manter a atenção, e, acima de tudo, mantenha sua linguagem vaga, de forma a que cada um a entenda a sua forma e a sinta com o grau de intensidade que experimentar.

A oratória da sedução deve ser capaz de fazer uma audiência experimentar uma mesma emoção e compartilhá-la pelo contágio. Mas atenção, as emoções que você vai despertar e explorar são emoções fortes. Não se trata de falar de concordâncias e discordâncias e sim de amor e ódio, de medo e desejo, de justiça e injustiça…

É com base em sentimentos desta intensidade que um público, composto de pessoas individuais, transforma-se numa entidade política, numa coletividade dominada por um sentimento que pode levá-la à ação.

A oratória da sedução fala para o coração, como a oratória da argumentação fala para o cérebro; a primeira busca seduzir e conquistar, a segunda busca a aprovação. Ambas são importantes e necessárias ao arsenal do político. A realidade determina qual a hora de usar uma ou outra.

Fonte: Política para Políticos

Tornar-se refém de uma promessa irrealizável

Este é um alerta válido para qualquer tipo de governante. É um dos mais perigosos e letais erros cometidos durante um governo.

Nesta altura já é muito tarde para alertá-lo a evitar fazer promessas irrealizáveis. No calor da campanha, na busca por aqueles votos indispensáveis à vitória, é muito difícil ao candidato, recusar-se a fazer aquela promessa que vai ao encontro do que os eleitores desejam, seja ela mais ou menos possível de realizar.

“Objeto de desejo” do eleitorado pode virar promessa impossível

É muito difícil porque, muitas vezes, durante a campanha, “surge” uma ideia, que, sendo popular, não é contestada por ninguém e fica à mão para ser abraçada por uma candidatura. Frente a esta situação os candidatos ficam numa posição frágil.

Como a ideia torna-se rapidamente um “objeto de desejo”, opor-se à ela é cortejar a impopularidade certa e adotar uma atitude cautelosa, do tipo “a ideia é boa, mas precisa ser mais estudada”, o que pode parecer uma forma habilidosa de não se comprometer com ela.

O problema é agravado pelo fato de que logo um dos candidatos, sem maiores preocupações, incorpora a ideia e com ela identifica sua candidatura. Diante de uma situação como esta, os demais candidatos não têm outra alternativa a não ser adotá-la também.

Na medida em que todos os candidatos se comprometem com a ideia, ela é neutralizada como argumento eleitoral. Outras vezes, é um dos candidatos que tem a “ideia genial” e compromete-se com uma medida que ele sabe ser popular, sem dar-se ao trabalho de estudar previamente a sua viabilidade.

As consequências são as mesmas nos dois casos. Ganhando a eleição, aquela promessa ressurge como um pesadelo. Consultados os auxiliares e funcionários, evidencia-se com dados e números que a promessa foi além das possibilidades de execução. Que fazer diante de uma situação como esta?

Apostar que as pessoas não vão dar grande importância, e que, no final das contas, vão acabar esquecendo-se ou relevando, porque se você não cumpriu aquela promessa, cumpriu outras

Muitos políticos, por absoluta ojeriza à possibilidade de retratação pública, ou incapacidade de reconhecer erros publicamente, preferem esta saída. Dão-se mal, invariavelmente, porque:

As pessoas normalmente não esquecem; se esquecerem, seus adversários na próxima eleição vão se encarregar de refrescar a memória do eleitorado.

Fica comprovado que você enganou os eleitores, mentindo para se eleger. Fique certo que este será o tema que vai persegui-lo na próxima eleição.

Na medida em que você nem cumpre a promessa, nem dá explicações, as pessoas vão buscar uma explicação. Pode estar certo que a explicação que vão encontrar lhe será sempre negativa: você não cumpriu para agradar”certos” interesses ou porque usou o dinheiro para outras coisas.

Reconhecer publicamente seu erro, por ter-se comprometido com um projeto, sem ter todas as informações sobre sua viabilidade

É melhor admitir que a promessa é impossível no início do mandato ou ela vai explodir na eleição

Esta saída é o oposto da primeira: reconhecer logo o erro a fim de retirá-lo da pauta de discussão e impedir que ele seja usado na próxima campanha contra você. Reconhecendo logo, você está “sacando” do seu capital político inicial, que deve ser grande; também você consegue tirar da pauta de discussão, porque, ao lado desta matéria, inegavelmente negativa, você terá muitas outras positivas a divulgar; finalmente, você também estará dando uma demonstração de sinceridade e honestidade.

Reconhecer logo não significa imediatamente, tão logo assumiu o poder. Você deve esperar algum tempo, pelo menos um mês, para fazer este reconhecimento. Apesar de tudo isto, você sofrerá um desgaste político. É inevitável. E no início de seu mandato.

É para evitar este desgaste, no início do mandato, que muitos governantes optam pela primeira saída, que, como vimos, é a pior de todas. Você tem que aceitar que, feito o erro na campanha, você terá que pagar por ele. Ou aceita o desgaste de início, contando com 4 anos para compensá-lo, ou aceita o desgaste futuro de fim de governo e da próxima campanha. Não tem como escapar do desgaste: ou um ou outro.

Dentre os dois, é preferível o primeiro porque você reconstitui sua relação com seus eleitores na base da verdade, fica livre daquele “estigma”, dá prova de sinceridade e coragem e “desativa” a bomba de efeito retardado preparada para explodir na próxima eleição.

Você decide sacrificar outros projetos do seu governo para se concentrar na realização daquela promessa

Esta é a terceira saída do problema. É a saída heroica. Somente cabe adotá-la naquelas condições em que a promessa feita trate de matéria de tal importância que justifique o sacrifício de outros projetos por ela. Mesmo assim, você não vai conseguir resolvê-la completamente. Mas vai conseguir, talvez, ao fim de seu mandato, um avanço considerável para mostrar aos eleitores.

Como nas demais, há também um desgaste. O desgaste político de ter abandonado ou dado pouca importância a outros projetos. De certa forma, você troca o não cumprimento de uma promessa pelo cumprimento precário de várias outras, ainda que não tão relevantes.

Nesta situação você também corre o risco muito sério de, mesmo concentrando seu governo na realização daquela promessa, chegar ao fim do mandato sem obter grandes resultados, ou sem que a população perceba os resultados conquistados. Entretanto, se a promessa é, sem controvérsias, nitidamente prioritária para os eleitores, o sacrifício pode ser justificado e você poderá sair vitorioso de seu mandato.

O exemplo mais comum e frequente de opção por esta saída ocorre quando a questão central, no sentimento da população, é a da segurança pública. Há situações em que as pessoas podem aceitar, de bom grado, a redução ou postergação de projetos em troca de uma concentração da ação do governo na segurança pública que produza resultados visíveis.

De qualquer forma, não aceite, em hipótese alguma, tornar-se refém de uma promessa irrealizável. É um dos mais perigosos e letais erros cometidos por um governante.

Evite a primeira saída, porque ela não é uma saída, e, depois de uma cuidadosa e inteligente análise de situação, escolha entre a segunda e a terceira saída. Como regra geral, a segunda sempre será a preferível, porque envolve menos riscos e preserva mais a integridade de seu projeto de governo.

Fonte: Política para Políticos

Ataques

Os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Cristovam Buarque (PDT/DF) enviaram na tarde de ontem um ofício ao Tribunal de Contas do Distrito Federal. O objetivo é que o contrato assinado entre a Terracap e a empresa de consultoria Jurong Consultants, sediada em Singapura, no valor de R$ 8,6 milhões, seja cancelado. Os senadores pedem que o TCDF tome as providências no sentido de que, enquanto não forem realizados o indispensável debate democrático e o exame jurídico suficientemente aprofundado, seja imediatamente suspensa a execução contratual, e sustado qualquer pagamento de recursos por parte do GDF. “O contrato é um absurdo, na forma e no conteúdo”, disse Rollemberg.

Fonte: Livio di Araújo

PO no DEM

O ex-vice-governador do DF, Paulo Octávio, está de volta ao DEM. Segundo fonte da coluna, PO voltou a se filiar no partido, de onde estava licenciado desde a Operação Caixa de Pandora. A notícia foi confirmada ontem pelo presidente do partido no DF, Alberto Fraga. “Assinei a ficha dele e tenho toda a confiança de que ele pode fazer a articulação necessária para oxigenar o DEM”, disse. Paulo Octávio, como já publicou a coluna, é candidato nas eleições de 2014. Mas não deverá pensar em disputa grande (Governo ou Senado), inicialmente. Muito provavelmente, será candidato a deputado federal ou até mesmo a distrital.

Pela coluna, Fraga foi instigado a explicar o que seria “oxigenar” o partido. Não demorou para que o polêmico ex-secretário de Transporte disparasse: “O DEM, mesmo com todas as perdas, ainda vive e com grande potencial. Quem queria sair, saiu. Saíram os que estavam apenas interessados em cargos”.

Fonte: Livio de Araújo

Vai ter que esperar

Conforme já noticiado pela coluna na semana passada, o ex-governador José Roberto Arruda vai ter que esperar mais um pouco se quiser ser candidato nas próximas eleições. Isto é, se conseguir. Ons e Offs publicou que as contas de 2009 do ex-governador estavam paradas no Tribunal de Contas do DF, com grandes chances de serem rejeitadas. Pois ontem, por maioria de três votos, o plenário do TCDF decidiu sobrestar a análise das contas do ex-governador que, sem tê-las aprovadas, não poderá ser candidato nas próximas eleições. Ou seja…

Fonte: Coluna ONs e OFFs – Lívio di Araújo

Oposição?

Presidente do DEM-DF, Alberto Fraga acredita que o Governo Agnelo não tem oposição no Distrito Federal. “Que oposição? As três oposicionistas da Câmara Legislativa não fazem oposição. Uma pena”, disparou Fraga.

Fonte: Coluna ONs e OFFs – Lívio di Araújo

Valério oferece delação premiada ao STF e diz correr risco de vida

A Procuradoria Geral da República terá que decidir o que fazer com um ofício que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, assinado por advogados do operador do mensalão, Marcos Valério, sugerindo a delação premiada – quando o réu pode colaborar com a Justiça contando mais detalhes do crime em troca de benefícios. No documento, a defesa também afirma que Valério está correndo risco de morte e, por isso, deveria ser incluído na lei de proteção a testemunhas. Para o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, uma eventual delação de Valério não mudaria nada no atual processo do mensalão, pois a investigação terminou. – Na minha opinião, a esta altura, não (influencia). Mas o relator (Joaquim Barbosa) é quem vai se pronunciar – disse Ayres Britto. Em conversas reservadas, três ministros do STF também afirmaram que, nesta fase do julgamento, um novo depoimento não altera em nada o processo. No entanto, poderia afetar processos derivados do mensalão a que Valério e outros réus respondem em outras instâncias do Judiciário.

Fonte: Congresso em Foco

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