“Reabertura dos parques foi uma operação de guerra”, diz Celina Leão

Da redação

Secretária de Esporte e Lazer lembra do passo a passo até os equipamentos públicos retomarem o funcionamento

Em março deste ano, quando o Governo do Distrito Federal começou a tomar as medidas de prevenção ao novo coronavírus, entre elas estava o fechamento de vários espaços públicos, entre eles os parques do DF. O objetivo sempre foi evitar aglomerações, o que está diretamente ligado à disseminação da Covid-19. No entanto, quando foi retomado o processo de reabertura, os parques apareceram entre as prioridades. A secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão (PP), destaca as dificuldades dessa retomada.

“A reabertura dos parques foi uma operação de guerra”, enfatiza. De acordo com a chefe da pasta, eram muitas unidades e não se sabia como as pessoas chegariam naquele primeiro momento.

Entre as medidas adotadas estava o programa de voluntários para atender aos frequentadores. “Treinamos essas pessoas, conseguimos vale transportes para os estagiários e um lanche para os voluntários”, descreve. Juntamente com servidores da secretaria, o objetivo era que esses orientassem, monitorassem e fiscalizassem o acesso da população.

“O segundo passo foi a reabertura do Eixão do Lazer e o lançamento do programa de ocupação da via W3”, enumera Celina. Segundo ela, o objetivo era oferecer mais pontos de atividades para descentralizar o acesso do público, sempre com foco na não aglomeração.

A partir daí foram campanhas de distribuição de máscaras, proibição de ambulantes, e monitoramento dos lugares por meio de softwares que mostravam possíveis grupos maiores de pessoas em tempo real, para que o GDF pudesse intervir. “Tivemos a grata surpresa que 80% dos grupos eram formados por até quatro pessoas, ou seja, geralmente famílias”, revela.

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